Através dos valores gerados pela convivência entre os indivíduos, surgem convenções para ocasiões que vão além do conhecimento empírico. Estas denominam-se sorte ou azar. Isto traduz a tamanha decrescência do intelecto, que para qualquer circunstância culpa um designo predestinado.
O decorrer da vida de cada pessoa é repleto de escolhas. Cada uma destas escolhas à levará a um caminho e um fim, mas grande parte das pessoas preferem acreditar que tudo é fruto do acaso, do destino, de algo que não se pode prever.
A teoria do caos de Edward Lorenz, nos traz uma noção de que nada provém do acaso, mas que uma pequena atitude pode levar a resultados inimagináveis. Nada pode ser considerado irrelevante, até mesmo o bater da asa de uma borboleta pode ocasionar um furacão em outro lugar.
Acatando a idéia de que nada existe sem causa, podemos compreender que a ignorância pode levar até ao mais intelectual à acreditar em sorte, azar ou destino.
Todos os valores que conhecemos atualmente, advém do que convencionou-se na sociedade, portanto cabe a cada um analisar que causas levaram a cada consequência, para que no futuro aquilo que foge do nosso entendimento não seja mais denominado por palavras tão vazias, que nada traduzem e a nada respondem.
Um abraço e até a próxima,
Denise Bispo.
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